Segundo o embaixador da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a eliminação da hanseníase, Yohei Sasakawa, o Brasil será o único país do mundo que não atingiu a meta (que terminará em seis meses) para eliminar a doença.
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Na opinião do embaixador, o Brasil tem condições para eliminar a hanseníase, mas ainda falta determinação para resolver o problema. Ainda para ele, é uma questão de honra que o Brasil elimine a doença, já que o medicamento é gratuito e que outros países já atingiram a meta.
A OMS considera eliminada a doença que tenha registro de menos de um caso para cada 10 mil habitantes por ano. Já a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, não usa mais o indicador de prevalência como critério para avaliar os casos de hanseníase, e justifica que por isso, não atingiu a meta de eliminação da doença.
O indicador utilizado no Brasil é o de detecção de novos casos em pessoas com menos de 15 anos, já que o fato de existirem muitos casos em crianças e adolescentes indica grande presença de bactérias na região. (Com informações da Folha de São Paulo)