As grandes empresas farmacêuticas, apesar de terem boas estratégias de marketing, ainda ficam atrás de empresas com técnicas de sucesso, principalmente se tratando de gigantes da tecnologia.
Os maiores líderes de estratégias de marketing, como por exemplo o Google, precisam inovar sempre e estar à frente do mercado criando necessidades, e não somente atendendo a elas. Para essas empresas, o marketing começa no desenvolvimento de produto, acabando somente no processo de vendas.
Com o avanço da era da informação, as estratégias de marketing deixaram de focar em distribuição geral. Foi uma grande caminhada para chegarem ao momento que se encontram agora, apontando públicos alvo para seus produtos que são cada vez mais específicos. As técnicas atualmente são direcionadas para idades, gêneros, classes, e até históricos de buscas pela internet, tudo para chegar ao futuro, onde o marketing pode se tornar exclusivo para a pessoa a quem se destina. Mas não é o que parece estar acontecendo na indústria farmacêutica.
Grandes empresas farmacêuticas têm o problema de não seguir as tendências. Suas estratégias de marketing são geralmente antiquadas, feitas através de médicos, representantes, televisão e impressos.
Outro erro cometido pelas companhias é a criação de produtos que podem ter diversos usos. Com isso, a necessidade de ter um consumidor que compra diversos itens de uma única empresa acaba. As grandes empresas farmacêuticas precisam aprender a criar produtos com públicos alvos específicos e assim traçar estratégias de marketing direcionadas para essas pessoas.
As farmacêuticas têm muito para aprender com empresas como o Google e outras companhias de tecnologia, que dão novas caras aos velhos produtos, melhoram sua mercadoria ou até potencializam seus sistemas de distribuição. Um novo sistema de distribuição poderia fazer com que empresas tenham melhores vendas e ganhem o mercado, como por exemplo feito pelo Google, com o Glass, que é uma nova forma de compartilhamento de tecnologias já existentes.
Esse é o caso de poucas e pequenas empresas do setor, como por exemplo a Alexza Pharmaceuticals, que criou um sistema de aerossol para drogas pré-aprovadas e a NuPathe, que desenvolveu uma forma de distribuir medicação por iontoforese, que transporta moléculas pela pele usando estímulos elétricos.
As grandes empresas farmacêuticas precisam se adaptar ao novo mercado e às novas estratégias de marketing que ele exige. Nesse novo sistema, todo o processo das companhias precisam passar por um departamento de marketing, desde o conceito de produto até a distribuição.