Um dos fatores que abalou o sistema de doação de orgãos no Rio de Janeiro foi a operação promovida pela Polícia Federal que identificou fraude nos sistemas de doação nas principais lideranças da captação de órgãos e realização de transplantes do Estado fluminense. Um lugar na fila de espera de um fígado, por exemplo, era vendido por até R$ 250 mil, o que afetou mais de 60 mil pacientes que agradavam orgãos. Isso ocasionou em uma lenta reestruturação, com troca de gestores e recadastramento de clientes.
A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) fez um levantamento que constatou que o Rio não atingiu as metas estipuladas pela associação. Enquanto a média nacional estava em 8,7 doadores por milhão de habitantes, que foi a mais alta da história, a taxa no estado ficou em 4,4. Estados como São Paulo e Santa Catarina tiveram índices de 16,9 e 19,8 respectivamente. Houve um aumento de 26% de doadores efetivos de orgãos (doações que resultaram em transplante) no Brasil entre 2008 e 2009.
  
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