Desenvolver uma liga metálica com aplicação em próteses ortopédicas que possuam módulo de elasticidade mais próximo ao do osso. Este é o principal objetivo de um estudo que está sendo realizado pela Faculdade de Ciências (FC), do campus de Bauru da Unesp. O físico Carlos Roberto Grandini, que está coordenando a pesquisa vem trabalhando ligas à base de titânio, nióbio e zircônio (Ti-13Nb-13Zr) e a outra de titânio, nióbio, zircônio e tântalo (Ti-35Nb-7Zr-5Ta). A pesquisa visa desenvolver ligas metálicas que eliminem problemas de biocompatibilidade, o que acontece com diversas próteses desenvolvidas hoje a base de aço inoxidável e a liga à base de titânio Ti-6Al-4V. O pesquisador observou que as ligas em estudo apresentam módulo de elasticidade mais compatíveis com o do osso, sem a presença dos elementos tóxicos.
O custo de produção das ligas a base de titânio, ainda são maiores que as de aço inoxidável. A economia deve ser medida pela biocompatibilidade que os novos materiais oferecem, visto que o paciente poderá permanecer com a prótese por até 15 anos sem a necessidade de cirurgias de revisão.