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Conectividade é a palavra chave

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“Se eu pudesse imaginar como seria um leito do futuro, eu diria que conectividade é a palavra chave. Tudo seria muito conectado no quarto, cada equipamento se comunicaria com uma central, e os dados seriam analisados e avaliados em tempo real. Isso traria sugestões para os provedores de como realizar um melhor cuidado com o paciente” diz Alex Castañedas, VP da América Latina da Zebra. No segmento de saúde, a Zebra atua no gerenciamento de identidade dos pacientes e mobilidade de recursos. Isso é promovido, por exemplo, através da inteligência de fluxo de infraestrutura e equipe, e tecnologias como RFID e Beacons.

Alex conta que, apesar da vertical de saúde ainda ser pequena frente a mercados como varejo, transporte e logística, é uma das maiores oportunidades da empresa, com o maior  crescimento acelerado entre os segmentos. E que o Brasil ocupa uma parte importante, juntamente com o México, na estratégia Latam, em relação aos investimentos.

Apesar disso, ele enxerga a maturidade do setor em relação à adoção de tecnologias móveis por provedores consideravelmente baixa. E diz que entre o público e o privado, o último ainda tem uma certa vantagem na adoção. “Eles estão somente na fase inicial. Existe muito espaço para as novas tecnologias e para a melhor utilização dos próprios equipamentos que eles têm hoje em dia”

Em um estudo lançado este ano, Futuro da Saúde: 2022 Estudo Hospitalar, a empresa revela, entre outros pontos importantes, que haverá mais tempo entre o médico e o paciente devido a avanços tecnológicos. Essa implicação de que o tempo economizado pela eficiência de recursos seria utilizado no melhor cuidado clínico, proporcionando maior tempo de interação e conexão entre as partes, pode não combinar com o modelo predominante atualmente de fee-for-service.

“Eu acho que é um pouco dos dois, depende do modo de enxergar as situações. No fee-for-service, nós estamos pensando em reduzir os custos. Então, se nós trazemos tecnologia para que o funcionário seja mais eficiente, nós otimizamos um dos maiores custos do centro de cuidado, que são os recursos humanos. Por exemplo, hoje se passa muito tempo procurando ativos dentro do hospital. Se uma enfermeira souber exatamente onde está localizada uma cadeira de rodas, ela poderá rapidamente atender as necessidades do paciente, e utilizar esse tempo para gerar valor no atendimento. A visão é de que terá, sim, mais tempo entre o médico e o paciente, mas obviamente também haverá o atendimento a mais pacientes pelas eficiências.” explicou Alex.

A previsão é de que até 2022, existirá 66% maior precisão do fluxo de trabalho médico, por meio de tecnologias de melhora de comunicação e mobilidade clínica, com ativos mapeados e conectados. Outro número interessante é que 100% da amostra pesquisada, no caso executivos de TI em saúde, esperam que a análise preditiva e notificações de detecção precoce de condições que ameaçam a vida serão enviadas para os dispositivos móveis de médicos, em 4 anos.

“Está sendo um período ótimo para empresa. Nossos resultados globais são excelentes, veja por exemplo o lucro líquido do primeiro trimestre, US$ 109 milhões. Fazer um mundo mais conectado, aproximar o mundo físico do mundo digital. Enquanto continuarmos a fazer isto, teremos nosso espaço na saúde.” Ele finaliza dizendo que é um segmento extremamente importante, porque pode-se realmente ver o impacto direto nas pessoas. E que o Brasil está se mostrando uma grande oportunidade, não só de fazer bons negócios, mas de realmente ser líder na mudança, na adoção de novas tecnologias que beneficiem a cadeia como um todo.