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Pipo Saúde faz balanço sobre benefícios de saúde corporativos no Brasil

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Health tech entrevistou mais de 400 empresas de 23 segmentos sobre aspectos de benefícios corporativos

A Pipo Saúde – corretora de benefícios corporativos de saúde, focada em atendimento humanizado, tecnologia e uso de dados – promove pesquisa exclusiva sobre os benefícios de saúde oferecidos por empresas no mercado brasileiro. O mapeamento inclui 437 empresas, de 23 segmentos diferentes, e foi realizado de julho a outubro de 2022. 

“A gestão de benefícios corporativos deixou de ser apenas parte do protocolo da área de Recursos Humanos. Hoje ela é uma peça importante da estratégia de retenção e atração de talentos, que impacta diretamente os níveis de produtividade e satisfação. Entender o cenário do país é importante para auxiliar na estruturação de pacotes de benefícios de saúde mais estratégicos e alinhados às necessidades de cada empresa”, explica Manoela Mitchell, CEO da Pipo Saúde.

O resultado mostrou que 82% das empresas oferecem ao menos dois benefícios de saúde, 63% oferecem três ou mais e 18% oferecem o pacote completo de benefícios - plano de saúde, plano odontológico, seguro de vida, benefício de bem-estar físico e benefício de bem-estar mental. 

O plano de saúde é o benefício de maior impacto no pacote: 9 a cada 10 empresas oferecem planos de saúde. A modalidade de ingresso no plano pode variar de acordo com o perfil da empresa. Quase metade das empresas trabalham em um modelo de Livre Adesão, aquele que permite que os colaboradores optem ou não para entrar no plano e a outra metade na modalidade Compulsória, ou seja, aquele de inclusão obrigatória de todos os colaboradores. 

Uma das ferramentas utilizadas pelas empresas para reter talentos estratégicos é a oferta de planos diferenciados para cargos. Na pesquisa, 48% oferecem plano diferenciado por cargo e 52% não.

Quando o assunto é a cobertura do plano de saúde, a abrangência em todo país é a principal escolha: 79% respondeu que usa plano de abrangência nacional.

Quanto ao pagamento do plano de saúde, a contribuição entra em jogo: 60% das empresas optam por planos sem contribuição por parte do colaborador, 33% os colaboradores pagam parcialmente e em 7% pagam totalmente. Já a inclusão de dependentes é permitida por 95% das empresas. 

Mudando para o plano odontológico, aproximadamente 7 a cada 10 empresas oferecem planos na oferta de benefícios. E a grande maioria das empresas dá liberdade à pessoa colaboradora sobre a inclusão. 

Com baixo impacto no orçamento para as empresas, o seguro de vida é oferecido por mais de 6 a cada 10 empresas. Já nas respostas sobre o benefício do bem estar, 47% responderam que é oferecido  o bem-estar físico, 39% o bem-estar emocional, e 26% oferecem ambos.

Sobre a flexibilização de benefícios de saúde, há um notório crescimento no decorrer dos últimos anos. Esse movimento acontece, principalmente, para permitir que a pessoa colaboradora tenha mais liberdade e opções. Mesmo assim, no que tange à benefícios de saúde, a grande maioria ainda não flexibiliza o pacote de benefícios.

61% não são flexíveis (a empresa oferece um pacote fixo ao colaborador), 30% médio flexíveis (existe a possibilidade de upgrade em alguns benefícios) e 9% são muito flexíveis (a empresa disponibiliza um valor específico e o colaborador monta seu pacote de benefícios de saúde). 

“Empresas com um bom pacote de benefícios são mais produtivas, competitivas, com maior índice de satisfação e, consequentemente, têm menor taxa de rotatividade”, comenta Manoela Mitchell. “O grande desafio é entender como o pacote oferecido pelas empresas atende a demanda de forma sustentável e conseguindo ainda manter as vantagens atrativas”, complementa. Acesse a pesquisa completa.