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Cinco dicas para escolher um sistema de prontuário eletrônico em 2021

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O ano de 2020 vai ficar marcado na história pela pandemia de covid-19 e seu principal efeito colateral: a digitalização de diferentes setores socioeconômicos. Na esfera da saúde não é diferente. Enquanto grande parte dos profissionais atuavam na linha de frente no combate ao novo coronavírus, os processos precisaram ficar mais digitais para manter o atendimento à população de outras especialidades ao longo do ano. A telemedicina, tema polêmico no Brasil, foi o principal avanço nesse sentido.

Mas mesmo com toda a digitalização e o surgimento de diversas soluções tecnológicas na rotina do consultório, uma ferramenta já conhecida dos médicos que assumiu o papel de liderar essa transformação digital: os prontuários eletrônicos. Verdadeiro hub de dados médicos, ele se posiciona mais do que uma simples agenda, mas como um centralizador das informações mais importantes do profissional de saúde, oferecendo mais inteligência à gestão e ao atendimento. A questão é como escolher a melhor opção disponível no mercado. Com algumas dicas, é possível encontrar rapidamente. Confira:

1 – Quais funcionalidades oferece?

O primeiro tópico que deve ser considerado antes de escolher o prontuário eletrônico é saber quais funcionalidades ele oferece. A solução nasceu para ser uma espécie de agenda do médico, anotando horários e compromissos mais importantes de seu expediente. Contudo, essa é apenas uma das inúmeras tarefas que o programa tem a oferecer. As melhores opções conseguem combinar esse agendamento com a gestão financeira (incluindo faturamento de convênios), armazenamento de dados clínicos dos pacientes, como receitas e histórico médico, e demais informações do consultório.

2 – O sistema é seguro?

Uma vez que ele armazena os dados dos pacientes, é vital que o prontuário eletrônico escolhido preze pela segurança da informação. A Lei Geral de Proteção aos Dados Pessoais (LGPD) já está em vigor desde setembro de 2020 e prevê multas para quem não adotar boas práticas que garantam a privacidade de dados sensíveis, como algumas informações clínicas. A principal forma de identificar se a solução é segura passa pelas certificações que possui. A mais importante é atender os requisitos do NGS-2 (Nível de Garantia de Segurança 2), estabelecido pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Com ele, é possível até digitalizar por completo o consultório por autorizar o uso de assinatura digital em todos os documentos.

3 – Possui integrações que acrescentam valor?

O prontuário eletrônico em si precisa ter diversas funcionalidades, como citado, mas também deve ser capaz de fazer integrações para entregar aquilo que ele ainda não consegue. Um exemplo prático é o cenário que os médicos enfrentam atualmente. As melhores soluções do tipo conseguem se conectar às principais plataformas de telemedicina aprovadas para operarem em meio à pandemia de covid-19. Isso agiliza o atendimento, permitindo a coleta e o compartilhamento de informações. Também é possível se conectar a plataformas de conteúdo clínico, permitindo que o profissional de saúde possa acompanhar as principais tendências e debates de sua área em uma única plataforma.

4 – Está na nuvem?

Os primeiros prontuários eletrônicos dependiam de instalação em computadores e equipamentos dos médicos – ou seja, só poderiam ser usados quando eles estivessem em expediente nos consultórios. A tecnologia, felizmente, evoluiu muito nas últimas décadas. Hoje, as melhores opções são aquelas que foram planejadas e estão hospedadas na computação em nuvem. Além de melhorar a segurança da informação e trazer mais praticidade, o profissional consegue ter mais mobilidade, uma vez que ele pode acessar a informação armazenada no equipamento por um aplicativo próprio ou por qualquer dispositivo conectado à Internet.

5 – Proporciona agilidade no dia a dia?

Por fim, não adianta possuir um recurso robusto se ele não proporciona agilidade e eficiência no dia a dia do médico e de sua equipe. A plataforma precisa ser potente o bastante para realizar diferentes processos, mas simples o bastante para ser utilizado pelas pessoas de diferentes perfis e objetivos. As informações buscadas precisam estar disponíveis a poucos cliques – o que apenas ferramentas baseadas em experiência do usuário (UX) conseguem proporcionar. O objetivo final é facilitar em vez de atrapalhar o trabalho dos profissionais de saúde. Portanto, valorize fornecedores que têm essa missão.

* Tiago Delgado é sócio-fundador da Medicina Direta, empresa especializada em gestão e serviços digitais para clínicas e consultórios

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