Uma startup de saúde que tem chamado atenção recentemente é a Nanotimize, responsável pelo projeto Nanobiostress, com campanha aberta no Kickante para financiamento coletivo. Na descrição, eles prometem um método inovador para realização de exame de sangue sem lixo, dor ou agulha.

Os empreendedores envolvidos no projeto têm mais de 15 anos de experiência industrial no desenvolvimento de projetos e produtos inovadores dentro do segmento farmacêutico e coordenam uma equipe de técnicos nas áreas de informática, engenharia, administração e comunicação.

Atualmente, eles estão na segunda fase do projeto, que envolve a ampliação do estudo para uma população maior que a inicial, com coleta de dados e parâmetros clínicos para validação do método.

A primeira fase do projeto foi concluída e contemplou a realização de três estudos piloto com o protótipo do equipamento em população reduzida de pessoas. Segundo José Antônio Martins, responsável pelo projeto, “a prova de conceito técnica está finalizada, ou seja, a realização de exames de sangue sem a necessidade de retirar sangue do ser humano com a agulha já é realidade dentro da nossa estrutura”.

Nesta fase inicial, o produto foi desenvolvido em parceria com uma empresa europeia tradicional e reconhecida no mercado mundial. A equipe Nanobiostress trabalhou no desenvolvimento do produto e os resultados demonstram que a qualidade respeita todos os requisitos descritos nos guias internacionais europeus e da agência norte americana o FDA. A nível Brasil, os resultados obtidos até o momento atendem todas as normas da ANVISA para registro dos métodos analíticos para o uso a que se destina, ou seja, realizar exames de sangue de forma não invasiva.

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“O Nanobiostress foi criado não somente para atender a uma demanda de mercado de análises clínicas de forma não-invasiva, rápida e segura, mas principalmente para oferecer aos profissionais da saúde uma ferramenta de acompanhamento dos pacientes, quer seja num atendimento emergencial, no monitoramento em um leito de um hospital ou para o acompanhamento do estado de saúde durante uma terapia fora do hospital”, disse José. “Vemos o Nanobiostress sendo aplicado como uma ferramenta de acompanhamento do estado de “saúde” e não do estado de “doença” do brasileiro”.

Eles têm campanha de financiamento coletivo aberta até o mês de março, mas, para a equipe, mais do que os resultados financeiros, as respostas dos internautas têm auxiliado na definição de estratégias para o lançamento do produto e para o marketing da equipe.

Em 2015, eles esperam capitalizar o negócio, fechar o processo de regulamentação do produto e finalizar a campanha para lançamento no ano de 2016.