Utilizando tecnologia desenvolvida por universidades como Duke e Harvard, e protocolos do Ministério da Saúde do Brasil e do U.S. Preventive Services Task Force, a start-up Vitalbox calcula o risco individual de doenças cardíacas, vasculares, diabetes e outras enfermidades crônicas não transmissíveis. Seu propósito é popularizar a saúde preventiva e gerar redução de custos com tratamentos médicos.
A probabilidade de enfermidades é calculada a partir de informações inseridas pelo próprio usuário, como frequência cardíaca, peso, pressão arterial, perfil das atividades físicas e padrão alimentar. Após o preenchimento dos dados, a plataforma gera uma avaliação personalizada de riscos à saúde chamada de Saudômetro, que calcula a chance de desenvolvimento de quadros crônicos e estabelece metas de melhoria.
A utilização da Vitalbox pode ser gratuita para o usuário final conforme modelo de contratação. De acordo com esta modalidade, empresas que desejam associar sua marca à qualidade de vida e bem estar patrocinam o uso de pessoas físicas, que acessam diretamente o site da plataforma. Já empregadores, seguradoras e outras entidades, que buscam reduzir custos com serviços médicos ou melhorar indicadores de absenteísmo e produtividade, pagam pela utilização da ferramenta para a população sob sua cobertura. Informações estatísticas, mantendo o sigilo dos dados individuais, são disponibilizadas aos contratantes para que possam fazer simulações e determinar quais ações de prevenção trarão o melhor resultado na sua população. As empresas podem optar por oferecer benefícios, como descontos na mensalidade de seguro, para os participantes que se engajarem no programa. Outra opção de utilização é pagamento de uma assinatura, onde o valor será determinado pelo usuário após utilização do serviço.
Lançada em Novembro de 2012, após dois anos de desenvolvimento em parceria com a Biosignia, a companhia já celebrou contrato de patrocínio com a farmacêutica Boehringer-Ingelheim. A empresa tem como meta atingir 500 mil usuários até o final do ano e avalia propostas de lançamento do serviço em outros países.
A integração com laboratórios e hospitais, que atualizará automaticamente o prontuário do usuário com resultados de exames, e a versão mobile já estão em etapa de testes. O investimento inicial de R$ 4,5 milhões foi captaneado pelos sócios fundadores e investidores. A equipe de executivos à frente da start-up é egressa da multinacional de tecnologia SAP. Perfil da empresa A start-up desenvolveu uma plataforma de saúde pessoal, em parceria com a Biosignia, empresa norte-americana de ciência e tecnologia que conta com o apoio de universidades como Duke, Cornell e University of Washington. O prontuário eletrônico utilizado foi desenvolvido por Harvard e MIT.