A Hapvida apresentou resultados positivos no primeiro trimestre de 2025. A operadora, que atende mais de 15 milhões de beneficiários, registrou receita líquida de R$ 7,5 bilhões, um crescimento de 7,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O ticket médio dos planos de saúde aumentou 9%, atingindo R$ 284,4.
A empresa manteve sua eficiência operacional mesmo durante um período tradicionalmente afetado pela sazonalidade. A sinistralidade caixa ajustada ficou em 67,6%, desconsiderando o impacto de 1 ponto percentual referente a ações judiciais.
Resultados financeiros expressivos
O desempenho financeiro mostrou-se robusto, com geração de caixa livre de R$ 570 milhões. O caixa líquido total alcançou R$ 9,95 bilhões, um aumento de R$ 695,9 milhões no trimestre. O fluxo de caixa operacional atingiu R$ 872 milhões, representando 86,4% do Ebitda ajustado.
Redução do endividamento
A dívida líquida diminuiu para R$ 4,16 bilhões, equivalente a 0,98 vez o Ebitda ajustado dos últimos 12 meses, uma redução em relação ao índice de 1,06 do trimestre anterior. A empresa também anunciou uma nova emissão de debêntures de R$ 1,5 bilhão, com condições mais favoráveis.
Expansão da rede própria
A estratégia de verticalização continua sendo fundamental para a Hapvida. A rede própria expandiu para 815 unidades, incluindo 299 centros de diagnóstico e 87 hospitais. Os indicadores assistenciais melhoraram, com destaque para o atendimento em emergências, que superou 79% dos casos em até 15 minutos durante março.
O Ebitda ajustado alcançou R$ 1 bilhão, mantendo margem de 13,4%. O lucro líquido ajustado foi de R$ 416,4 milhões, menor que no primeiro trimestre de 2024, devido principalmente a efeitos não recorrentes registrados no período anterior, como o Acordo ReSUS.
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