O BNDES negocia a aquisição de uma participação na Hypermarcas por cerca de R$ 1,5 bilhão.  O interesse na consolidação do parque farmacêutico nacional tem como objetivo fortalecer a estratégia de compra de ativos da Hypermarcas no setor, além de ampliar sua atuação na área de genéricos. Atualmente a companhia ocupa o terceiro lugar entre as farmacêuticas nacionais, com a entrada na área de genéricos e similares a partir da compra do laboratório Neo Química, avaliada em R$ 1,4 bilhão.
Se o negócio for concretizado, será a primeira participação do banco em uma farmacêutica. As especulações indicam que a BNDESPar poderia ficar com uma fatia entre 10% e 30% das ações da Hypermarcas.
Prioridade
O BNDES mantém linhas de financiamento especiais para o setor por meio do Profarma, cuja carteira já acumula R$ 1,3 bilhão.
Na visão do banco, só a formação de empresas nacionais com faturamento entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões pode deixá-las menos vulneráveis às multinacionais. O banco expressou não ter gostado da venda da brasileira Medley para a Sanofi-Aventis em 2009, e acompanhou com apreensão o assédio da Pfizer ao Neo Química.
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