Uma pesquisa anônima realizada entre médicos pelo professor Clive Seale, da Universidade Brunel, oeste da Inglaterra e publicada pelo jornal médico Palliative Medecine indica que 2.865 pessoas – 0,5% dos 585 mil mortos registrados no país naquele ano receberam ajuda ilegal para morrer, uma vez que a lei britânica proíbe a eutanásia. Ao que tudo indica, 0,16% destas mortes (936) foram fruto de eutanásia voluntária e 0,33% (1.929) aconteceram em conseqüência de um processo sem pedido explícito do paciente. Pelo menos 857 clínicos gerais e especialistas em alguma área médica aceitaram responder ao questionário.
Segundo o professor Seale, estas eutanásias não voluntárias estariam ligadas a pacientes muito próximos da morte que no passado teriam formulado o desejo de ter a morte facilitada, mas que uma vez na fase terminal não eram capazes de dar instruções específicas aos médicos.
Tags