Saúde da mulher, saúde do idoso, saúde do homem… Não dá para acreditar.

Na última quarta-feira (8) o Conselho Nacional de Saúde aprovou a Política Nacional de Saúde do Homem. Pode?

Chega de as autoridades governamentais inventarem moda. Isso é discriminar a nossa sofrida população! A saúde é um direito de todos.

O que precisamos, homens ou mulheres, crianças ou idosos, é de uma rede de atenção primária, com ações preventivas de educação e de promoção da saúde. Para isso basta equipar os postos de saúde espalhados por quase todos os municípios, hierarquizando o atendimento de referência para a rede hospitalar e colocar a turma para trabalhar.

Ninguém deveria bater em porta de hospital sem antes passar pelos postos de saúde, salvo os casos de urgência ou de emergência cirúrgica.

Os postos de saúde funcionariam como o que na saúde suplementar chamaríamos de clínicas de regulação (ou de contenção – para sermos mais explícitos), encaminhado apenas os casos em que se requeiram atendimento especializado.

Essa medida não só organizaria o sistema de saúde pública, como mudaria a cultura nacional de que diante de um problema qualquer, deve-se correr para o hospital.

Mudando a cultura da população, essa política elementar ajudaria também na saúde suplementar, com a criação (e melhor aceitação pelos beneficiários) das clínicas de referência ou até do atendimento em casa, que é mais barato e eficaz.

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar e Blogueiro.