A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou em sua campanha que o próximo presidente terá que fazer o “possível e o impossível” para conseguir mais recursos para a saúde. Para ela, boa parte dos problemas no setor público brasileiro decorre da falta de recursos e de uma gestão eficiente.
Por outro lado, Dilma evitou defender a aprovação da Contribuição Social da Saúde (CSS), projeto de novo imposto que tramita na Câmara para substituir a extinta CPMF, o imposto do cheque.
Em Brasília, a candidata reforçou seu esforço para que o Hospital de Base consiga ficar com o Hospital Sarah Kubitschek. Apesar de ter uma administração privada – pela Associação das Pioneiras Sociais – o Sarah recebe verbas públicas e é fiscalizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na oportunidade, Dilma disse que é preciso aprofundar e melhorar a qualidade do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ela informou que no PAC 2, lançado em março deste ano, o governo previu a construção de oito mil Unidades Básicas de Saúde e de 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Dentre as propostas de Dilma para a saúde também está a atenção especial com as gestantes e os recém-nascidos até um ano de idade. A petista afirma que vai criar a Rede Cegonhas, para dar um atendimento especializado pré-natal, neonatal até a criança completar 12 meses de idade. Essas e outras propostas ainda estão em fase de discussão pelo comando da campanha e os aliados, inclusive a de equipar algumas ambulâncias do Samu para atender os recém nascidos enquanto eles estiverem sendo levados para as unidades emergenciais.
Dilma se propõe ainda a ampliar o Programa Saúde da Família por meio de uma política de saúde pública que aposte no PSF e aposte também em Unidades de Pronto-Atendimento 24 horas.
Ao lado do deputado Antonio Palocci (PT-SP), cotado para assumir a Pasta da Saúde no eventual governo Dilma, a candidata resumiu que o setor está entre os principais temas que vão permear a sua campanha presidencial, junto com educação e segurança.
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