Uma vez definidos os serviços de atenção médica hospitalar que uma instituição se propõe entregar a uma população consumidora segundo demandas projetadas, ao lado da competência dos profissionais de saúde e da organização empresarial, um dos recursos mais importantes é o espaço físico, palco da produção do serviço.

Será interessante conceituar que se trata do ?Espaço construído e equipado para a atividade que nele se definiu produzir?, e que envolve concomitantemente três fatores: o espaço, a tecnologia médica e a tecnologia da informação e comunicação, estas últimas a cada momento mais integradas nas suas utilizações

Uma instituição de Saúde que tenha incorporado uma cultura de permanentemente ajustar sua estratégia de acordo com variáveis externas (mercado, regulamentações, concorrência, novos tipos de demandas) e recursos internos, deverá ocupar uma edificação que tenha sido projetada e construída, prevendo tanto adequações internas de seus espaços como possíveis expansões futuras. Tratando o Planejamento Estratégico de procurar viabilizar o impacto futuro de decisões tomadas hoje, o Espaço Físico deverá estar sendo concebido e utilizado quanto a sua ocupação ?agora?, se valendo do estudo de tendências e cenários, bem como de simulações e propostas que permitam sua viável e rápida adequação no ?amanhã? a novas demandas de espaços, procurando manter e consolidar uma ?vantagem competitiva?.

Toda e qualquer concepção de um novo edifício de saúde deve prever intervenções internas no mesmo para sua adequação no futuro a produção de novos serviços ou realizar ajustes em construções existentes, pautando-se solidamente em uma Visão Estratégica a qual orientará a concepção arquitetônica.