A rede de Reabilitação Lucy Montoro inaugurou hoje (3) o seu primeiro hospital. Localizado na capital paulista, o empreendimento teve investimento na ordem de R$ 50 milhões e sua manutenção deverá exigir R$ 5 milhões mensais. “Isso mostra o quanto se custa um hospital de reabilitação. Por ano, nós vamos gastar cerca de R$ 60 milhões, ou seja, em 12 meses vamos gastar mais do que o investimento inicial”, conta o governador do Estado de São Paulo, José Serra.
A unidade, que já possui o equivalente a cerca de R$ 12 milhões em equipamentos e mobiliário, vai receber novas soluções tecnológicas, vindas dos países norte-americanos, ingleses e israelenses mediante investimentos de outros R$ 10 milhões.
“Oferecemos todos os suportes baseados na estimulação elétrica funcional e na robótica. Temos todo o sistema de ajudas técnicas com produtos consagrados, voltadas a locomoção, como órteses e próteses serão incluídas no tratamento do paciente”, ressalta a secretária de estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella.
O computador será também uma ferramenta para a promoção da inclusão digital. O novo hospital vai disponibilizar 320 computadores por ano, ao custo anual de R$ 400 mil, que abrangem a compra e manutenção dos equipamentos. O paciente poderá levar o computador para casa, junto com um DVD que ajudará na recuperação do paciente.
“Além disso, estamos estruturados para conseguir fazer teleconferência com qualquer um dos nossos centros de reabilitação e também com uma segunda opinião para o atendimento à distância. A ideia é ajudar as outras unidades da rede que ainda não estão com autonomia de conhecimento para atender a população de pessoas com deficiência”, salienta Linamara.
O hospital conta com 80 apartamentos individuais, 20 consultórios e ala de diagnósticos com capacidade de realizar 12 mil atendimentos por mês em consultas, reabilitação e terapia ocupacional. “Para isso, o centro conta com profissionais de várias especialidades. Serão cerca de 144 mil atendimentos por ano”, acrescenta Serra.
Dentro de dois anos, o governo de São Paulo vai investir R$ 25 milhões na unidade referencial paulista e outros R$ 52 milhões na construção e ampliação das primeiras seis unidades do interior do estado. Os municípios de Santos, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto devem ser os próximos a inaugurarem as unidades. “Ampliaremos essa rede para vários lugares do interior de São Paulo, com vistas a levar o atendimento até as pessoas”, conclui o governador José Serra.
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