, elaborado pela Anvisa. Isso significa que, de 100 pessoas internadas, nove apresentam algum tipo de infecção contraída no hospital. Comemorado no dia 11 de abril, o Dia do Infectologista foi marcado por um evento da Sociedade Brasileira de Infectologia, com o tema de campanha: Controle de infecção é legal.
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De acordo com o 1º secretario da Sociedade Brasileira de Infectologia, Mauro Salles, o tema da campanha 2009 tem duplo sentido. “A palavra ?legal” vem do adjetivo conforme ou relativo à lei e do popular certo, em ordem, excelente”, explica.
Salles afirma que o Brasil não é diferente dos demais países e por isso se preocupa tanto com a infecção hospitalar. A idéia da nova campanha é incentivar todos os serviços de saúde a controlar a infecção. “Esse controle é obrigado, por lei”, destaca.
“O uso de procedimentos altamente sofisticados e invasivos, a utilização clínica dos antimicrobianos de forma abusiva e indiscriminada e a falta de adesão à lavagem das mãos contribuem para a proliferação das bactérias e consequente infecção”, conta.
O 1º secretário explica que a higienização das mãos, além de eficaz, é uma das medidas preventivas mais importantes e a de menor custo no controle das infecções hospitalares. A boa conservação do ambiente e a higienização dos instrumentos também diminuem consideravelmente a incidência e a gravidade das infecções.
“Nós temos realizado constantes trabalhos de prevenção através da Internet, jornal, folhetos, revistas médicas especializadas e discussões conjuntas para que a população entenda a nossa preocupação e absorva essa importância”, complementa Salles.
De acordo com ele, embora o controle, as descobertas e a vigilância das infecções hospitalares tenham evoluído nos últimos anos, ainda há muito que fazer. Adotar medidas de higienização, a constante vigilância, a educação continuada dos profissionais e ter um controle mais rigoroso dos procedimentos podem reduzir de 30% a 60% as taxas de infecção hospitalar.
“Nosso objetivo é alarmar as pessoas e não produzir sentimento de medo. A meta é informar as práticas que podem ser realizadas pelos próprios pacientes, contribuindo com o combate à infecção”, finaliza.
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