O presidente da Federação Latino-Americana de Hospitais, Norberto Larroca, propôs ontem (20) durante o 11º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde, na Feira Hospitalar, a união dos recursos privado e estatal como modelos assistenciais integrados para o benefício da população. Lideranças do setor no Brasil, Argentina, Peru e Cuba debateram como as áreas da saúde privada e estatal interagem na América Latina. Já o presidente da CNS, José Carlos Abrahão, traçou um panorama da evolução do setor saúde no Brasil desde a fundação da primeira Santa Casa, em 1543, até os avanços na área como: a criação do Ministério da Saúde, em 1953, do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1990, e a criação da Agência Nacional da Saúde, em 2000. ?Órgãos que vêm contribuindo para o desenvolvimento de ações e projetos de melhorias nos serviços de saúde no Brasil?, disse Abrahão.
O presidente da Associação Peruana de Hospitais, Juan Luis Ormeño Ara, informou que no Peru, os gastos com a saúde pública ou privada funcionam de forma diferenciada devido à geografia do país e a cultura do povo peruano. ?A distribuição dos recursos é feita em conjunto, de acordo com a necessidade da população que vive em diferentes regiões. O mesmo acontece com os gastos com cultura, educação, trabalho e exploração dos recursos naturais, situações que bem relacionadas tendem a melhorar cada vez mais a questão no atendimento nos hospitais do país?.
Em Cuba, Bartolomé Arce Hidalgo, explicou que os avanços para o desenvolvimento das instituições de saúde vêm acontecendo nos últimos 40 anos e com isso tem se reforçado a infra-estrutura das instituições. Ele também revelou que o país tem recebido ajuda de instituições de saúde de países da América Latina. ?Mantemos uma interação com instituições médicas, tanto estatais como privadas, para o desenvolvimento de novas condutas que gerem benefício para o setor em geral?.
Tags