Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) mostra que o abandono do nome “lepra”, na década de 70, e sua gradativa substituição pela palavra “hanseníase”, teria reduzido o preconceito social existente sobre a enfermidade e fez com que as pessoas procurassem tratamento. Para a pesquisadora da UnB, Maria Bernadete Moreira, 30 anos é um período historicamente curto, porém já se pode notar acentuada redução do preconceito em relação aos portadores de hanseníase, e as pessoas mais jovens aceitam melhor a convivência com os doentes.
A mudança de nomes também foi fundamental para quebrar preconceitos, mas ainda existem dificuldades no relacionamento com pessoas mais velhas, e ainda há quem se afaste do portador de hanseníase. A pesquisadora acrescenta que as campanhas nacionais do Ministério da Saúde têm contribuído para melhorar o quadro da doença no país.