Investimento em novos profissionais. Este é o grande desafio para a formação de lidernças no setor de informática em Saúde no Brasil, conforme apontaram os palestrantes do talk-show que encerrou o XIII Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, que aconteceu ao longo desta semana em Curitiba.
Para a Dra. Beatriz de Faria Leão, o foco do setor deve ser o investimento em recursos humanos e isso deve ocorrer, especialmente, a partir dos cursos de formação de novos profissionais. ?É preciso instalar a informática em saúde como área de conhecimento humano, de pesquisa?, afirmou. O mesmo foi defendido por Marco Antonio Gutierrez, do Instituto do Coração. Para ele, a sociedade é catalizadora de novos investimentos no setor, mas é na universidade que o desenvolvimento vai ocorrer. ?O conhecimento está na academia e é ela que vai direcionar o setor?, defendeu.
Para suprir a necessidade de formação de novos profissionais, é necessário que se invista em novos cursos. ?O Brasil tem dez vezes menos cursos de formação superior do que o Canadá, por exemplo?, destacou Renato Marcos Sabattini, da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).
Já para Lincoln de Assis Moura, da International Medical Informatics Association (IMIA), o investimento do setor deve ocorrer em novos líderes com capacidade de representar a categoria frente ao Ministério da Saúde e instâncias internacionais. ?É preciso fazer o que a SBIS faz, que é criar lideranças com habilidade em relações internacionais, que consigam conversar com o Ministério da Saúde, com entidades de outras áreas?, completou.
Novas lideranças de informática em Saúde: o maior dos desafios
Para a Dra. Beatriz de Faria Leão, o foco do setor deve ser o investimento em recursos humanos e isso deve ocorrer, especialmente, a partir dos cursos de formação de novos profissionais
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