A economia voltou a ser aquecida no mercado de diagnóstico por imagem. Pelo menos, essa é opinião do diretor de negócios de Healthcare da Agfa, José Laska. Durante a Jornada Paulista de Radiologia 2009, a expectativa é que haja um grande volume de negócios fechados. “No primeiro trimestre do ano houve uma baixa nos investimentos, pois todo mundo estava esperando a estabilização do dólar. Agora os investimentos não podem mais esperar”, avalia.
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Com uma visão otimista e apostando no crescimento de mercado da suas soluções de TI, como PACs e RIS, a Agfa vê 2009 como um ano de grandes projetos. “Acabamos de fechar o projeto da Santa Casa de São Paulo, e outros devem ser anunciados dentro de três, quatro meses. Teremos um grande crescimento fora de São Paulo”, relata o executivo, referindo-se a projetos em Belém, Curitiba e Recife. Outra área que também traz boas perspectivas para a empresa é o setor público. Com o início das licitações para projetos de RIS e PACs na área de saúde pública, a Agfa enxerga esse interesse como oportunidade. “A área pública começou a se interessar por ferramentas de TI e a partir do próximo ano deve haver muitos projetos para as empresas fornecedoras”, aposta.
Além de novos projetos, a Agfa também aposta em novos produtos. A empresa lançou duas soluções DR internacionalmente e agora espera a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar os produtos no Brasil. O processo de avaliação da Anvisa já teve início e a expectativa é que até 2010 seja aprovado.
Novos rumos
Fazendo gradualmente a inversão do foco de negócios de empresa de filme para empresa de TI em saúde, a Agfa já anunciou que pretende também entrar no mercado de HIS (Hospital Information System). A companhia, que já trabalha com essa solução no mercado Europeu,  trará a unidade de negócios da solução para o Brasil. “Não há como trabalharmos com soluções PACS e RIS , sem oferecer sistemas de gestão hospitalar. Hoje fazemos o interfaceamento com as soluções disponíveis no mercado, mas queremos que esse interfaceamento seja nosso”, explica o executivo.
Para entrar nesse segmento e adequar a solução às rotinas e normatizações do mercado brasileiro, a companhia vai buscar parceria com um player nacional. “Ainda não seremos se será uma aquisição, uma fusão ou uma sociedade, mas a parceria será necessária”, adianta.
A ideia era lançar a nova vertical no Brasil em abril deste ano, mas como a Agfa está concluindo um projeto de integração da rede de saúde francesa, orçado em ? 100 milhões, com a solução de HIS, o negócio foi adiado para o próximo ano. Hoje a Agfa  tem a solução de HIS implantada em 1100 hospitais da Alemanha e utilizada por 550 mil usuários no país. “Acompanhamos a tendência de colocar o paciente no centro da informação. Apostamos no crescimento”, destaca.