A Organização Nacional de Acreditação (ONA) lança, hoje, o Manual OPSS 2026, que promove um ecossistema normativo da acreditação em saúde no Brasil. A atualização do material traz novidades, como a revisão integral das Normas Orientadoras, as Normas de Avaliação e a própria estrutura da jornada de acreditação.

O novo Manual conta com o trabalho de especialistas, Instituições Acreditadoras Credenciadas (IACs), avaliadores, organizações de saúde, sociedades científicas, associações, pacientes e parceiros institucionais. O resultado reflete as transformações estruturais do setor e reforça o compromisso da ONA com qualidade assistencial, segurança do paciente, sustentabilidade e inovação.

“Esta nova versão representa um salto de maturidade para o sistema brasileiro de acreditação. Não estamos apenas revisando um instrumento — estamos redesenhando toda a base normativa e estratégica da acreditação, com foco em ESG, experiência do paciente e modelos mais modernos de governança”, destaca Gilvane Lolato, gerente geral de Operações da ONA.

Destaques da nova edição

O modelo 2026 destaca a jornada do paciente no centro do processo de acreditação. A Seção 2 passa a ter a experiência e a segurança do paciente como eixo estruturante, reforçando a continuidade do cuidado, a integração de processos e o fortalecimento da assistência. Além disso, o documento apresenta uma reestruturação completa dos requisitos, que agora estão organizados de forma mais clara e objetiva, abrangendo desde aspectos transversais aplicáveis a qualquer perfil organizacional até requisitos voltados à análise de causas, gestão de riscos, desempenho, maturidade operacional e ciclos de melhoria contínua.

O manual também introduz novos modelos de jornada de acreditação, reconhecendo diferentes níveis de desenvolvimento institucional. Entre os destaques estão: a Acreditação em Rede Assistencial, destinada a sistemas, grupos e redes que atuam com governança unificada do paciente, e a Acreditação em Rede Corporativa, voltada a estruturas que operam sob governança administrativa centralizada. Esses formatos ampliam a flexibilidade do processo e fortalecem a capacidade de avaliar organizações complexas, acompanhando o movimento crescente de consolidação do setor.

Outro fato importante desta edição é a revisão simultânea das Normas Orientadoras e das Normas de Avaliação, realizada pela primeira vez em conjunto. Essa atualização integrada garante maior coerência entre os instrumentos, padronização dos conceitos e aplicabilidade prática aprimorada para organizações e avaliadores.