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Apesar da alta de internações e cirurgias, consumo de produtos médico-hospitalares cai 10% no primeiro trimestre

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Abertura de vagas na indústria segue em alta, com quase dois mil novos postos de trabalho

A retomada dos procedimentos eletivos, paralisados durante a pandemia da Covid-19, não refletiu no consumo de dispositivos médicos, nos três primeiros meses de 2023. Segundo o Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), que acaba de ser tabulado, houve uma redução na demanda de produtos médico-hospitalares de 10,2%, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Quando analisados por segmento, os dados mostram uma alta de 10,8% em órteses e próteses, queda de 4,3% em materiais e equipamentos para a saúde e redução de 19,6% em reagentes e analisadores para diagnóstico in-vitro.

A produção doméstica recuou 2,8%, as importações 14% e as exportações 10,3%. “Vivemos um momento econômico delicado no mundo e, no Brasil, houve reversão nos indicadores de atividade econômica, que se tornou ainda mais fraca. Soma-se a isso a redução da demanda por testes de diagnóstico in vitro, com o controle da pandemia”, analisa o diretor executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes.

Apesar do fraco desempenho, houve abertura de 1.854 vagas nas atividades industriais e comerciais do setor de dispositivos médicos, uma alta de 1,1%, na comparação com igual período de 2022. A alta foi impulsionada pelo segmento de “instrumentos e materiais para uso mé­dico, odontológico e de artigos ópticos’’.

Houve elevação também nos procedimentos eletivos no SUS. No acumulado de janeiro a março de 2023, no SUS, foram realizadas 1,04 milhão de interna­ções, 1,2% acima do verificado no mesmo período do ano passado. No período, não foram registradas internações para o tratamento da Covid-19. Já as cirurgias no SUS cresceram 11,8%, foram 1,3 mi­lhão. A realização de exames foi 4,9% maior, com um total de 274 milhões. O destaque foi para o aumento de 22,0% nas ressonâncias mag­néticas. Com o controle da pandemia, a realização de testes rápidos teve um re­cuo de 21,8% no período.