A Total Care Diagnóstico acaba de inaugurar uma nova sede no bairro do Butantã, em São Paulo, que ocupa área de 781 metros quadrados. Com uma equipe formada por 30 especialistas médicos, o laboratório é um marco estratégico para a Rede Total Care ao consolidar um modelo 100% digital, pautado na integração com inteligência artificial (IA) para análises patológicas de alta complexidade. 

Pioneiro no Brasil, o novo laboratório digital permite o processamento e a leitura de grandes volumes de dados clínicos com mais rapidez e precisão, contribuindo diretamente para diagnósticos personalizados e tratamentos mais eficazes — especialmente em casos de urgência e maior gravidade. 

A mudança representa um avanço importante na gestão da cadeia diagnóstica da Rede Total Care, que passa a operar com um laboratório próprio, ágil e conectado aos prontuários eletrônicos dos pacientes atendidos em seus 19 hospitais. Essa integração fortalece a resolutividade dos atendimentos, com ganhos em segurança e eficiência clínica. 

“Nosso propósito de salvar vidas continua orientando cada movimento estratégico. A criação deste laboratório 100% digital em patologia eleva a capacidade de resposta da rede hospitalar, garantindo maior acurácia e velocidade nos diagnósticos”, destaca Anderson Nascimento, CEO da Rede Total Care. 

Diagnóstico colaborativo e sem fronteiras 

Diferentemente dos modelos convencionais, o novo laboratório elimina o uso de lâminas físicas e permite a colaboração remota entre especialistas, que podem acessar as imagens digitalizadas de qualquer lugar do mundo. Isso amplia a capacidade de discussão de casos e eleva a qualidade das decisões clínicas. 

“O patologista é um elo essencial no diagnóstico de doenças complexas. Até pouco tempo, o fluxo era manual e baseado em microscopia tradicional. Com a digitalização, ganhamos em padronização e rastreabilidade”, explica Dequitier Carvalho Machado, diretor de medicina diagnóstica da Rede Total Care. 

Marcelo Balancin, patologista chefe da unidade e doutor em ciências pela USP, reforça a vocação nativa digital do laboratório: “Todas as imagens são processadas e compartilhadas digitalmente. Isso elimina barreiras físicas e posiciona a patologia de forma mais integrada dentro da jornada assistencial.” 

Agilidade e prevenção como pilares 

Na avaliação de Naiana Cunha, diretora médica da Rede Total Care, o novo modelo traz ganhos significativos tanto na linha diagnóstica quanto na estratégia de prevenção. “A digitalização permite decisões clínicas mais rápidas e seguras, além de reforçar nossa atuação preventiva, ao possibilitar a identificação precoce de possíveis doenças crônicas e a inclusão desses pacientes em linhas de cuidado estruturadas.”

Outro diferencial é o uso de inteligência artificial desde a etapa inicial de análise das amostras. Os algoritmos auxiliam na leitura de padrões, reduzindo o risco de erro e ampliando a acurácia dos laudos. “Com o avanço das tecnologias, vamos expandir o uso da IA para outras fases do processo, sempre com foco em excelência clínica”, afirma Balancin. 

Segundo ele, mesmo médicos mais acostumados ao modelo tradicional aderiram ao novo formato. “Trabalhamos em pares — um profissional sênior ao lado de um mais jovem — o que favorece a troca de conhecimento e a consolidação de uma cultura voltada à inovação e à integração da patologia ao cuidado assistencial.”

Inovação com impacto assistencial 

A iniciativa acompanha uma tendência global de transformação digital na medicina diagnóstica. O Grupo Amil, por exemplo, foi um dos pioneiros nesse modelo há cinco anos. A Rede Total Care, ao adotar essa abordagem, amplia sua capacidade de atendimento e fortalece o uso estratégico de dados para monitoramento contínuo da jornada do paciente. 

“Esse aprendizado nos capacita a atuar de forma proativa, acompanhando de perto pacientes de risco, inclusive com orientações sobre hábitos alimentares e prática de exercícios, o que amplia nosso papel como parceiro ativo no cuidado com a saúde”, reforça Dequitier Carvalho. 

Anderson Nascimento finaliza ressaltando o impacto do investimento em inovação na qualidade do atendimento: 

“Com essa iniciativa, dobramos nossa capacidade operacional e incorporamos inteligência artificial aos principais processos diagnósticos. Estamos transformando a forma como cuidamos da saúde, com foco em eficiência, segurança e, acima de tudo, em salvar mais vidas”, conclui.