Com a certeza de que a capital paulista é o maior mercado e um grande centro, o diretor médico Alexandre Trevisan, junto com os seus quatro sócios, investiu US$ 1 milhão na implantação do laboratório de criopreservação no país, o BCU. Com a função de armazenar células-tronco do cordão umbilical, o banco já está atendendo todos os estados brasileiros, com escritórios regionais.
“O BCU iniciou no estado de Washington (EUA), invadiu Miami, México, Panamá e agora expandimos para o Brasil. Nossa ideia é que o projeto de expansão continue. No início de 2010 devemos chegar até o Paraguai e Uruguai”, comenta o executivo.
De acordo com ele, cada região demanda um valor diferente de investimento, no Rio de Janeiro, por exemplo, o projeto está avaliado em R$ 130 mil. Após consolidar todo o projeto, Trevisan prevê a atualização no laboratório, aumentando a tecnologia para desenvolver outros serviços, como a célula-tronco da gordura. “Estamos trocando experiência com nossa matriz no México e Miami. Algumas coisas já passamos a desenvolver até mesmo primeiro do que eles, por exemplo este caso da gordura”, explica.
Com foco principal na gestante e no médico obstetra, a iniciativa de contato parte do BCU. “Contatamos profissional médico e ela nos indica a paciente, mas é claro que por meio da mídia somos procurados por algumas pessoas interessadas”, conclui.
Atualmente, as células-tronco já são utilizadas com sucesso no tratamento de mais de 50 tipos de cânceres, deficiências imunológicas e doenças genéticas. No mais, outros 200 tipos de doença estão em processo de pesquisa em todo o mundo.