Em apresentação no Focus Group ?Integração Clínico-Administrativa no hospital: envolvendo o corpo clínico?, José Henrique Germann apontou que o comprometimento do corpo clínico é fundamental para a desfragmentação da assistência. ?Hoje, o atendimento é fragmentado em silos, da UTI ao home care, e isso traz custos maiores para o hospital. Por exemplo, um paciente que sofre infarto do miocárdio e coloca um stent passa oito horas no pronto-atendimento, 24 horas no CTI e quatro dias na unidade coronariana e, neste período, realiza três ecocardiogramas.? Para Germann, a integração entre as áreas leva ao atendimento protocolado, mais barato e com mais qualidade. ?Precisamos ter um hospital sem paredes.?
Outro fator importante para estimular o envolvimento é a remuneração. ?É preciso adotar um modelo que estimule a busca da qualidade e do resultado.?
O hospital precisa ser mais transparente para levar os médicos ao comprometimento. ?Os números não podem ficar numa caixa-preta. O médico precisa ter informação organizacional, financeira e clínica.?