Embora percentualmente o número de aplicativos do iPhone para a área de saúde seja pequeno (300 em um universo de 100 mil), a expectativa dos radiologistas presentes no RSNA é que o aparelho seja cada vez mais usado em diagnóstico por imagem. O radiologista Trushar Patel, da Common Wealth Orthopaedics, avalia que o número de aplicativos está crescendo exponencialmente. “Acho que, até agora, os aplicativos só usaram superficialmente a capacidade do aparelho. O desenvolvimento de novas ferramentas tende a crescer.” Nos EUA, já há ferramentas para ver laudos e informações médicas, permitir a colaboração e a tomada de decisão entre os profissionais, melhorar a eficiência operacional, promover a segurança do paciente e aumentar a produtividade dos médicos. Entre os aplicativos mais populares estão os que permitem a tabulação dos casos clínicos, de forma a facilitar o acompanhamento dos pacientes, e uma calculadora de doses específicas para os exames de medicina nuclear. Ainda devem ser desenvolvidos aplicativos que ofereçam integração com a internet e sistemas hospitalares, para aumentar a troca de informações e, na opinião de Patel, outra área que merece atenção é de imagens computadorizadas para criar uma “realidade aumentada”. “Não há aplicativos que usem a “realidade aumentada”, ou seja, que transformem o iPhone em um aparelho para visualização que responda a movimentos e locais, então, há muito potencial para desenvolvimento nesta área”, conclui.