O Grupo Biofast está investindo R$ 2 milhões em soluções tecnológicas para ampliar a necessidade de processamento de exames. Dividido em três fases, analítica, pré-analítica e pós-analítica o Grupo prevê investimentos distintos para atingir a meta de crescimento para 2009, que é de 300% em relação ao ano passado.

A fase pré-analítica terá investimentos em estações de trabalho robotizadas, onde os tubos serão colocados aleatoriamente de tamanhos e cores de tampas diferentes e o equipamento montará as estantes de trabalho que foram pré-determinadas. “Quando o exame for realizado em sangue total, ele já é automaticamente colocado na estante, quando o material biológico, for soro, plasma fluoretado ou plasma citratado ele faz a centrifugação e já coloca separado nas estantes preconizadas”, exemplifica o diretor técnico da Biofast, Wilson Roberto Rodrigues. E ainda, de acordo com ele, a solução permite alicotar em 2 ou 3 tubos evitando erro humano e imprimindo as etiquetas dos tubos secundários ou aliquotados.

Na fase analítica se encontram os processos de Sorologia e Imunologia. Nestes setores o objetivo é quintuplicar a capacidade de processamento de exames, assim, o Grupo optou por substituir os equipamentos que realizavam os ensaios por metodologia de Elisa, que tinha limitação de 384 testes e incubação média de 4 horas, para metodologia de Quimioluminescência e Eletroquimioluminescência – equipamentos modulados com alimentação contínua sem limitações. “Essas metodologias ocorrem em períodos médio de incubação de 30 minutos e, após esse processo, libera resultados contínuos a cada minuto”, explica.

O pós-analítico engloba o setor de Urinálise. Para aumentar a capacidade de 150 amostras/hora para 250 amostras/hora, foi adquirido o Labumat. “E ainda estamos em fase final de validação do módulo de sedimentoscopia totalmente automatizado que se encaixa no módulo Labumat que faz as dosagens bioquímicas da urina, devendo ser colocado em rotina dia 01 de Agosto”.

Atualmente, o Grupo Biofast tem uma captação de 700 mil exames mês e a expectativa é alcançar 1,2 milhão até o final do segundo semestre de 2009. “Nossa aposta e trabalhar com grandes volumes e reduzir o prazo de entrega dos exames com alto padrão tecnológico”, finaliza Rodrigues.