Com o surgimento de novas tendências arquitetônicas e as atenções voltadas cada vez mais para infraestruturas sustentáveis hospitais do país inteiro tem buscado soluções mais modernas, não só em termos de projetos, mas em materiais para economizar recursos naturais e financeiros e aumentar a eficiência de seus edifícios.
Um bom projeto, sozinho, não faz de uma construção um prédio sustentável, a gestão de recursos e o material nela empregado também são fundamentais para colaborar com esta prática.
Instituições como Hospital Israelita Albert Einstein já utilizam materiais mais modernos em suas obras, como, por exemplo, um tipo especial de vidro que reduz a incidência de radiação solar no interior do prédio, fazendo com que o aquecimento do lado de dentro seja menos e diminui a utilização do sistema de ar condicionado.
Outro exemplo, também utilizado pelo hospital, é um tipo piso drenante. Utilizado no calçamento de ambientes externos da unidade o piso é feito de um material poroso, similar ao concreto, que absorve a água e tem função anti derrapante.
Para a arquiteta da Levinsky Arquitetos, Renata Gomes, uma das questões mais importantes para a escolha desse tipo de material é a vida útil deles. “Com maior durabilidade e menor ocorrência de manutenção, estes materiais tornam os prédios mais modernos, contemporâneos e econômicos” afirma a arquiteta.
A utilização de lâmpadas do tipo LED no lugar das luminárias fluorescentes comuns, torneiras e vasos sanitários com de vazão, e a substituição de bancadas de granito por Solid Surface Material (SSM), que é um material menos poroso e sem juntas que possui maior facilidade de limpeza reduzindo o risco de infecção hospitalar.
De acordo com a arquiteta, o emprego destes materiais eleva o custo da obra em um primeiro momento, no entanto, a longo-prazo, a economia gerada com a redução do consumo de recursos naturais e a baixa manutenção tornam estes materiais viáveis para o hospital. “Inicialmente existe certa resistência a utilização destes materiais justamente por conta do custo elevado e da falta de conhecimento dos hospitais”, completa Renata.
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