A Philips é conhecida no mercado por ser fabricante de equipamentos médicos, lâmpadas e eletrodomésticos, e definiu uma nova estratégia para fazer negócios no Brasil na área de saúde.
A empresa vem realizando exames em hospitais públicos da Bahia, e objetiva fechar novas parcerias públicas-privadas (PPP).
Em 2015, na Bahia, foi feito um consórcio em que a Philips tem uma participação de 19,99% e as empresas de medicina diagnóstica Alliar e Fidi têm 50,05% e 29,96%, nesta ordem, em um laboratório de exames que faturou cerca de R$ 86 milhões no ano passado, até o período de setembro. O contrato com o governo da Bahia foi firmado em 2015 com a duração de 11 anos.
O objetivo de Henk Jong, diretor-executivo da Philips na América Latina, é a continuidade de parcerias nesse formato, e a atuação cada vez mais próxima à gestão de projetos ligados à saúde pública.
Outra possibilidade que a Philips vem estudando é o desenvolvimento de produtos para pacientes fora do ambiente hospitalar, como dispositivos que acompanham idosos, pessoas com doenças crônicas ou que fazem tratamento domiciliar.
Em 2016, a Philips apresentou uma receita de aproximadamente 24,5 bilhões, o que representa uma alta de 3% comparado ao ano anterior, levando em conta o critério de vendas comparáveis. A área da saúde mostrou um crescimento de 5% no mesmo período.