Há 10 anos o Estado de São Paulo adotou o modelo de gerenciamento de serviços. A partir de então o governo passou a ser responsável por todos os recursos enquanto o gerenciamento de serviço fica sob responsabilidade do parceria em questão.

As primeiras contratações se restringiram a 13 hospitais gerais e em apenas três anos todas estas instituições entraram em operação com cerca de 3,5 mil leitos, mudando o cenário da saúde na capital paulista, segundo o assessor de gabinete do secretario estadual da saúde de São Paulo, Wladimir Guimarães Correa Taborda.

“Hoje nós temos 26 hospitais inseridos neste modelo de parceria público-privada que custaram ao governo cerca de R$ 1,3 bilhão. Essas unidades registraram mais de 248 mil saídas, em 2008.”

Ainda, segundo Taborda, na composição de custo, 63% são usados para pagar pessoas. “Isso resulta em vários benefícios. O contrato de gestão fornece 10% do recurso vinculado ao critério de qualidade para garantir assistência médica eficiente”, aponta.

Um levantamento feito pelo estado mostra que os hospitais gerenciados por OSs têm mais taxa de ocupação, além de empregarem melhor os recursos. “Esses desempenhos são comparados trimestralmente com os hospitais de administração direta. Já a comparação com instituições privadas é relativamente parecida.”

Para Taborda, é impossível atender a população com o modelo estatal antes utilizado pelo estado. O próximo passo é aplicar o gerenciamento de serviços no setor ambulatorial e no de imagem.

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