A Rock Health tem uma lista de problemas de telemedicina, saúde digital, gestão de clínicas e outros que pretende resolver, realizando seus investimentos a partir de agora. Este tipo de post é ótimo para novos empreendedores entenderem o que as aceleradoras e o mercado de saúde estão procurando.

Em uma pesquisa da Pew Research, 72% dos usuários de internet disseram que procuraram por informação de saúde online no último ano. O auto-diagnóstico é um cenário que tem chamado a atenção de vários profissionais de saúde e causa uma preocupação quanto ao tipo de informação online que está sendo acessada. A pesquisa realizada pela Pew explorou este tipo de atitude e percebeu que 59% dos que foram online para alguma informação de saúde, fizeram isso para tentar diagnosticar o que ele próprio ou algum parente/amigo tinha. Isso se traduz em 35% dos adultos americanos.

Na pesquisa, as mulheres apresentaram uma tendência maior que os homens à busca deste tipo de informação e de possíveis diagnósticos. Outros grupos separados pela pesquisa que tendem mais ao acesso dessas informações são jovens, adultos com alto poder aquisitivos e mais educação formal.

Dentre estes que procuram por diagnóstico online, 38% disseram que suas condições poderiam ser tratadas em casa e 48% disseram que precisariam de uma atenção médica. O restante disse que não fazia diferença. Já sobre a procura de um profissional, cerca de 41% disse que um profissional médico confirmou suas suspeitas e 35% deles disseram que não procuraram médicos para verificação de sua condição de saúde.

Este tipo de informação nos preocupa bastante em relação aos cuidados com saúde digital e com o tipo de informação online existente. Em tempos de patient advocacy e de uma mídia colaborativa, muito do que se vê escrito online não tem fontes confiáveis ou uma responsabilidade com o que é relatado para o paciente.

Desses usuários que buscam por informação online, cerca de 80% deles começaram a busca por ferramentas como Google, Yahoo e Bing e somente 13% foram diretamente a sites especializados como WebMD, 2% disseram que buscaram em um site mais geral como Wikipedia e 1% dos entrevistados foram ao Facebook para busca de informações.

Isso nos dá um grande espaço para que startups de saúde foquem em temas de saúde digital como segurança da informação dada ao paciente e outros relacionados. Pelo menos, já sabemos que a RockHealth tem interesse neste tipo de solução e, devido a sua importância no mundo de saúde digital e ao tamanho do problema de auto-diagnóstico, provavelmente outros locais também se interessariam em investir neste tipo de ideia.