Diante de uma conjuntura de cerca de 3,2 milhões de mulheres grávidas por ano no Brasil, um total de 10% deste número apresenta uma doença chamada pré-eclâmpsia.
Trata-se de uma enfermidade responsável por 30% dos óbitos maternos, que causa uma pressão arterial alta, seguida de retenção de líquido e presença de proteína na urina.
Segundo o Conselho Brasileiro de Cardiopatia e Gravidez, isto representa 320 mil mulheres por ano, que precisam de um tratamento para essa doença.
Em vista deste quadro, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Instituto Butantan, estuda uma solução terapêutica adequada para as especificidades da gestante. Atualmente, pesquisadores encontraram uma substância no veneno da jararaca, que é capaz de combater a pressão alta na gravidez.
Depois de quatro anos de estudo, os pesquisadores do Instituto Butantan fizeram aplicações medicinais de moléculas do veneno em animais, que comprovaram a eficácia do tratamento.
Agora, os estudiosos pesquisam uma forma de tornar o remédio específico para o organismo da mulher grávida.