Para agilizar o atendimento de emergência e reduzir as filas dos hospitais, o Ministério da Saúde anunciou hoje (19) que vai criar em todo o país 126 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), com um custo de R$ 193 milhões. O serviço funcionará 24 horas, inclusive, aos finais de semana, quando os postos de saúde, por exemplo, não abrem.
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De acordo com o ministério, o governo federal vai financiar os procedimentos de baixa e média complexidades e a construção de três tipos de unidades. Como contrapartida, os estados devem remunerar os profissionais. As unidades serão implantadas em cidades com mais de 50 mil habitantes e baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O objetivo da emergência é desafogar os hospitais da rede e complementar o serviço Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Cerca de 70% dos casos atendidos nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ser tratados nas UPAs. Nas unidades, os pacientes serão avaliados e poderão ficar em observação por até dois dias. Depois, se for o caso, transferidos para um hospital.
Dos três tipos de unidade, a mais simples, com cinco a oito leitos e dois médicos, terá capacidade para atender 150 pacientes. A mais completa poderá atender até 450 pacientes e terá entre 13 e 20 leitos.
Todas as unidades terão sala de estabilização de pacientes, consultórios de pediatria, clínica médica, odontologia, ortopedia, laboratório clínico, além de sala de raio X, gesso, sutura, medicação e nebulização.