A Faculdade de Medicina e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo lançam hoje o tomógrafo portátil. Trata-se de uma tecnologia inovadora que utiliza correntes elétricas de baixa intensidade e alta freqüência através do corpo humano, desenvolvida com o objetivo de monitorar e diminuir os danos causados pela ventilação artificial.
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Segundo o professor Marcelo Amato, da Faculdade de Medicina da USP, e coordenador do projeto, este tomógrafo, além de representar um custo 96% inferior, trará incomparáveis ganhos, em relação aos equipamentos até hoje disponíveis, para o diagnóstico e acompanhamento de determinadas doenças.
O equipamento pode ser colocado ao lado da cama hospitalar para monitorar as condições do paciente 24 horas por dia e, com isso, trazer uma nova realidade de apoio ao tratamento de doenças graves, sobretudo as de pulmão. Estudo preliminar apontou redução de 40% no número de óbitos em casos de Síndrome da Deficiência Respiratória Aguda.
O projeto do tomógrafo por impedância elétrica foi desenvolvido em uma colaboração inédita e multidisciplinar que envolveu cientistas de centros da Universidade de São Paulo: a Disciplina de Pneumologia da Faculdade de Medicina, o Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica e o Instituto de Matemática Aplicada.