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Einstein está entre as organizações de saúde mais bem avaliadas em ESG no mundo

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A estratégia de longo prazo da organização continuará focando não só nos investimentos em assistência à saúde privada e pública, mas também em ensino, pesquisa e inovação, para aumentar gradualmente o acesso à saúde

O Einstein alcançou 76/100 na avaliação sobre adoção de critérios Ambientais, Sociais e de Governança nas suas atividades, segundo a S&P Global Rating. Na comparação com outras análises públicas da S&P, a pontuação coloca a organização como uma das três melhores do mundo na cadeia de saúde (entre hospitais, empresas de equipamentos e insumos, e farmacêuticas) e a mais bem posicionada na América Latina quando comparada a empresas dos mais diversos setores.

O rating tem o objetivo de transparência às práticas de ASG (sigla em português para o termo ESG - Environmental, Social and Governance) das organizações e de medir o desempenho da agenda de sustentabilidade, incluindo emissões e resíduos, diversidade, segurança, relações com a comunidade, estrutura de governança, valores e transparência, por exemplo. As atividades do Einstein, segundo o relatório, são direcionadas pela missão de prover benefícios sociais por meio da alta qualidade, segurança e inovação em assistência, expandindo o acesso à saúde a populações e comunidades vulneráveis. O “Einstein tem uma reputação excepcional no setor hospitalar, orientada pela prestação de serviços de excelência, produção científica relevante e alta capacidade de inovação, o que molda uma resiliência de longo prazo em seu modelo de atuação. A sustentabilidade está integrada na sua estratégia e, por meio de diferentes áreas, é alavancada pela sua cultura baseada no propósito”, destaca o relatório.

Segundo Sidney Klajner, presidente do Einstein, como uma organização sem fins lucrativos, não tem compromissos com o retorno financeiro, por isso, a estratégia de ASG tem como objetivo genuíno transformar os serviços de saúde no Brasil. Além disso, a busca pela mensuração objetiva das múltiplas dimensões do desempenho é pioneira entre organizações filantrópicas de saúde no país.

“Não podemos ter qualidade no cuidado sem equidade. Por isso, atuamos para reduzir as desigualdades, não somente levando acesso a uma saúde de qualidade a diferentes populações, mas também no compartilhamento de conhecimento, na inovação e na excelência de serviços orientados para promover a inclusão de todos no atendimento de saúde”, afirma Klajner.

O Einstein criou em 2011 a primeira versão do Plano Diretor de Sustentabilidade para orientar a adoção de princípios de sustentabilidade de forma integrada à sua estratégia e objetivos. O Plano vem passando por revisões periódicas e sua versão 2021-2025 está em linha com os critérios ASG, com metas concretas a serem atingidas até 2030 para 11 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Criamos e desenvolvemos projetos voltados à melhoria da gestão, diagnóstico e tratamento na saúde pública e privada, temos uma governança sólida, que é espelhada a todas as nossas unidades, e contribuímos fortemente para a melhoria dos resultados de saúde das comunidades em que atuamos. Além disso, lideramos discussões e assumimos compromissos para reduzir os impactos da mudança climática na saúde das pessoas, que afeta sobretudo as populações mais vulneráveis. Nosso compromisso, portanto, é com a equidade em saúde e estamos fazendo isso por meio das mais diversas iniciativas, como avaliou o relatório”, informa Henrique Neves, diretor geral do Einstein.

O rating também apontou desempenho acima da média nas métricas ambientais e destacou que o Einstein estabeleceu metas de redução de emissão de carbono mais avançadas do que as empresas regionais avaliadas. Os esforços para a mitigação, segundo o relatório, são um dos desafios apontados na jornada ASG da organização, uma vez que são ações relativamente recentes.

De acordo com Guilherme Schettino, diretor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Einstein, há diversos projetos em curso que levarão a instituição a reduzir 50% as emissões até 2030 e neutralizar totalmente a emissão de carbono em 2050, em compromisso assumido na campanha Race to Zero, da ONU.

“As mudanças climáticas estão deixando milhões de pessoas doentes ou mais suscetíveis a doenças em todo o mundo. Além disso, a crescente destruição provocada por eventos climáticos extremos afeta desproporcionalmente os grupos mais vulneráveis. E o Brasil, como um país de dimensões continentais e muita disparidade social, já vive as consequências desse cenário. Isso só reforça a importância da equidade”, diz Schettino.

O relatório da S&P pode ser acessado no link.