Avanços e desafios da pesquisa clínica no Brasil foram os principais temas do 1º Simpósio de Pesquisa Clínica, promovido pelo Centro Integrado de Pesquisa (CIP) da Funfarme – Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto.
Na última sexta-feira, 9 de agosto, o evento reuniu 300 profissionais de diversas instituições brasileiras e autoridades renomadas, no Centro de Convenções da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp).
O Simpósio teve como foco principal o debate sobre o cenário atual da pesquisa clínica no Brasil, abordando desde as práticas em desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas até tecnologias e estudos avançados na área. A troca de conhecimento e experiências foi um dos pilares do encontro.
“O Simpósio também serviu como uma oportunidade para que profissionais de saúde, especialmente aqueles envolvidos em estudos clínicos, conhecessem mais a fundo o nosso Centro de Pesquisa, que é um dos mais bem estruturados da América Latina”, destacou a cardiologista Lilia Nigro Maia, diretora médica do CIP.
Desde a inauguração em 2011, o CIP da Funfarme, maior complexo hospitalar do interior paulista, já realizou 898 estudos clínicos, com a participação de 134 pesquisadores e mais de 10 mil pacientes voluntários. Estes estudos têm como objetivo o desenvolvimento de medicamentos que oferecem avanços terapêuticos significativos no tratamento de doenças, beneficiando milhares de pacientes.
Atualmente, o CIP conduz 196 estudos em 30 diferentes especialidades médicas, em colaboração com outras instituições e 108 empresas farmacêuticas. A infraestrutura moderna e o corpo clínico do Centro são fatores cruciais para produção científica de excelência, comprovada por 26 auditorias e três inspeções da USFDA, sem qualquer achado crítico na última inspeção em agosto de 2022.
Para o cardiologista Marcelo Arruda Nakazone, diretor científico do CIP, o Simpósio representa o primeiro de muitos eventos destinados a fortalecer a capacitação dos pesquisadores.
“O investigador clínico desempenha um papel fundamental na construção e consolidação do conhecimento. Sua dedicação não só impulsiona avanços científicos, como também transforma a prática clínica, trazendo esperança para a população por meio de resultados que melhoram a qualidade e a expectativa de vida. É essencial que o CIP esteja sempre ao lado desses investigadores”, afirmou Nakazone.
Entre os palestrantes do Simpósio, destacaram-se a presidente executiva da Sociedade Brasileira de Profissionais de Pesquisa Clínica (SBPPC), Dra. Greyce Lousana, e o cientista brasileiro Prof. Dr. Diego Nolasco, pós-doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das mais prestigiadas instituições acadêmicas do mundo.