Não haverá sustentabilidade no setor de saúde suplementar sem mudar o modelo de gestão e assistência. A afirmação é do diretor de gestão da ANS, Gilson Caleman, que promete adequações também na agência para acompanhar a tendência. ?Como 77,5% dos contratos são coletivos, é mais fácil planejar a gestão de risco.? Entre as metas da Diretoria de Gestão estão indicar a importância do Sistema de Informação, como ferramenta de análise do setor e da tomada de decisão, ampliar o debate em torno do modelo de atenção, com ênfase em ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e regulação assistencial e realizar um trabalho articulado com o Ministério da Saúde e as instituições de referência. ?O modelo de assistência não pode ser centrado na doença. Não podemos conviver com o hospital vendendo mat-med (materiais médicos) e o paciente altamente medicalizado. Precisamos dar autonomia ao beneficiário, ele não pode ser passivo.?
Para profissionalizar sua própria gestão, a Agência passará a contratar funcionários por meio de concursos, elaborará um plano de carreiras e um programa de educação permanente e implantará avaliações de desempenho.
Como forma de aumentar a transparência, o pregão eletrônico passará a ser usado nas licitações e haverá monitoramento do processo de trabalho da ANS.
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