A expectativa do impacto nos hospitais da rejeição da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Senado é grande, mas para o presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Eduardo de Oliveira, a contribuição não fará falta. “Com ou sem a CPMF, a saúde do Brasil sempre sofreu com falta de recursos”, acredita.
De acordo com o presidente, não há uma relação direta da falta da CPMF com os hospitais. “As instituições hospitalares continuarão prestando serviços para a população, pode não haver grandes movimentações no mercado”, afirma Oliveira.
Mesmo com plena convicção de que o governo não é rico, Oliveira tem plena consciência de que existem outras formas de captar recursos. “O governo tem imaginação e certamente o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encontrarão outra saída, como angariar recursos por meio da seguridade social”, exemplifica.
Para ele, agora, a sustentabilidade do setor vai depender da “sensibilidade da classe econômica e dos tomadores de decisão, que precisarão estabilizar os hospitais e o sistema de saúde pública”.
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