Foi pedido no Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura do inquérito contra os 15 parlamentares suspeitos de envolvimento na Operação Sanguessuga, fraude nas licitações de ambulâncias. Foram identificados indícios da participação desses parlamentares em crimes de fraudes em processos licitatórios, corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Os nomes não foram identificados, pela possibilidade de as investigações correrem em segredo de justiça.
Foram expedidos 54 mandados de prisão de servidores públicos, empresários e assessores parlamentares. Gravações autorizadas pela Justiça indicam a possível participação de deputados e senadores. A operação abriu mais de 140 inquéritos sobre 76 municípios, envolvendo mais de mil ambulâncias, que custavam em média R$ 100 mil. O esquema tinha integrantes que atuavam em prefeituras, no Ministério da Saúde e dentro do Congresso Nacional.