A farmacêutica americana Merck Sharp & Dohme (MSD) deverá definir nos próximos meses o fechamento de uma de suas seis fábricas instaladas no Brasil. Em pleno processo de unificação de seus ativos, por conta da fusão com o grupo Schering-Plough realizada no ano passado, a companhia vai analisar quais as unidades das duas empresas que atuam de forma duplicada no país.

Segundo o Valor Econômico, com a aquisição da Schering-Plough, em um acordo que envolveu US$ 41 bilhões, o grupo agregou cinco novas unidades no país. Antes, atuava no país apenas com a fábrica de Sousas, na região de Campinas (SP), que recebeu recentes investimentos para futuras ampliações para a produção de novos medicamentos no país.

Em São Paulo, além da unidade de Sousas, que é voltada para saúde humana, a Merck detém as unidades de Santo Amaro, também voltada para saúde humana, com a produção de anticoncepcionais; de Barueri, que produz insumos para produção de medicamentos, e outras três com foco para saúde animal.

Com um faturamento projetado entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão no país em 2010, o que representa 2,5% da receita global, a Merck pretende colocar a subsidiária brasileira entre as seis maiores do grupo até 2015.

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