O Vote Health, comitê de saúde da Nova Zelândia constituído para tomar providências para reduzir a incidência de eventos adversos, concluiu que de cada um dólar neozelandês (R$ 1,33) investido em saúde, 30 cents são consumidos para tratar lesões e doenças causadas por erros médicos. Uma das principais causas do problema, considerado crítico pelo governo, é a carga horária exaustiva de médicos e enfermeiras, que pode chegar a 70 horas semanais.
A média de custos para tratar pacientes que sofreram eventos adversos é de 10,2 mil dólares neozelandeses, o que, em um ano, totaliza 870 milhões, sendo que erros que podem ser evitados respondem por 590 milhões.
Os eventos adversos incluem infecção hospitalar, reações alérgicas a medicamentos, erros de medicação, ataques cardíacos, pneumonia e problemas de coagulação após a cirurgia. Entre as estratégias para reduzir os erros está a adoção de dispensários eletrônicos de medicamentos.
Pesquisas estimam que os eventos adversos atingem um em cada oito pacientes e são responsáveis pela morte ou invalidez de um em cada cem.
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