Todo mundo sabe que a morte é a única certeza da vida, mas isso é difícil de aceitar. Principalmente, se o diagnóstico for uma doença que não tem cura e que traga um grande sofrimento. Para melhorar a qualidade de vida desses pacientes há a especialidade de Cuidados Paliativos, cujo Dia Mundial será comemorado em nove de outubro próximo.
Este é o quarto ano em que tal comemoração acontece e tem como tema “Sharing the care”. O objetivo é que as pessoas se conscientizem sobre a importância do desenvolvimento de cuidados paliativos. A data foi estabelecida por um movimento espontâneo chamado Voices for Hospice, formado por pessoas fora da área da saúde, mas que possuíam o desejo de que esses cuidados sejam incorporados na prática da saúde em geral em todo o mundo.
Segundo a médica paliativista do Hospital Samaritano de São Paulo, Maria Goretti Maciel, tal especialidade defende a qualidade de vida enquanto houver vida. “Quem vive com qualidade, livre da dor e de outros incômodos gerados pela doença tem maior desejo de viver mais – o que em muitos casos acaba acontecendo”.
O Hospital Samaritano possui desde 2009 o seu Programa de Cuidados Paliativos, com o objetivo de controlar os sintomas e atender necessidades que podem ser de natureza física, emocional, social e/ou espiritual. Para complementar tal programa, foi inaugurado no Hospital no primeiro semestre de 2010 o Ambulatório de Cuidados Paliativos, sendo uma das primeiras Instituições privadas a realizar tal iniciativa.
