Muito já se falou sobre a Área Regulatória, sobre os Marcos Regulatórios e seus impactos nas atividades das empresas e do próprio governo, seja no nível Municipal, Estadual ou Federal. Mas, pouco se falou e se tem falado sobre o Profissional Regulatório. O que temos observado, ao longo dos anos, é que a maioria das empresas faz uma leitura equivocada do papel desse profissional, bem como daquilo que ele representa. Acaba-se por investir mais em vendas, marketing e nas áreas operacionais do que na Área regulatória em si. Um equívoco que pode custar muito dinheiro para as empresas que sofram atrasos nos registros, falhas na regularização ou mesmo interdições parciais ou totais. Há que se entender que, a partir do momento em que o plano de negócios joga a empresa para a Área Regulada, então o profissional Regulatório passa a ser alguém de fundamental (para não dizer vital) importância no contexto. Esse profissional deveria participar das mais básicas decisões, indo desde a concepção dos produtos (no caso de fabricantes) ou da definição da linha de produtos (no caso de importadores) até o monitoramento diário do cenário regulatório, permitindo que a empresa ganhe tranqüilidade e vantagem competitiva, através do processo de Gestão de Risco. Em outras palavras, permitindo que a empresa fique Blindada, sob a ótica regulatória. Enquanto as empresas continuarem a ver a Área Regulatória e os profissionais que a compõe como ?freios de mão?, o conflito continuará. Os empresários e Altos Dirigentes têm que se conscientizar que é fundamental investir na Área e no Profissional Regulatório. Ninguém pode ser um ótimo profissional se for relegado a um plano inferior, sem investimentos, suporte e conhecimento. Se Vendas é o motor da empresa, tenham a certeza de que o Regulatório é o combustível. E de alta octanagem! Sem a Área Regulatória, Vendas não vende, Marketing não divulga e as empresas não ganham.