A disseminação do PACS (Picture Archiving and Communication Systems) vai, aos poucos, abrindo novas possibilidades de negócios para outras áreas.
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O uso da ferramenta está reduzindo o consumo de papel e filme, mas, por outro lado, está aumentando a demanda por monitores de imagens de alta definição, especialmente desenvolvidos para a área de saúde. “Algumas instituições utilizam monitores comuns de computador, que não são adequados para visualizar as imagens, porque a luminância e o contraste não são uniformes. O mercado de monitores de imagens médicas está nascendo e a expectativa é grande”, avalia a diretora comercial da Eizo do Brasil, Luciana Hadade.
A executiva avalia que o ambiente digital ainda está pouco desenvolvido no Brasil, mas considera que o mercado é extenso. “Calculo que o Brasil tenha cerca de 150 mil serviços de imagens, dos quais apenas 150 têm PACS e 800 têm CR (radiografia digital). Portanto, mesmo com a crise, a área vai crescer, porque o mercado ainda é muito extenso.”
O primeiro grande negócio da empresa japonesa no Brasil parece comprovar estas perspectivas; O mais novo cliente, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, comprou, de uma só vez, 51 monitores.
A oferta de produtos também tem como alvo hospitais e clínicas de menor porte, que acabaram de iniciar o processo de digitalização da área de diagnósticos. “Temos um monitor que permite a calibração para diversas modalidades. A idéia é que o investimento inicial não seja tão alto para quem acabou de entrar no ambiente digital.”
A empresa também pretende expandir seus negócios com parceiros como a Pixeon e a Philips, que oferecem uma oferta integrada de PACS próprio e monitores Eizo. Para a Jornada Paulista de Radiologia, a expectativa é vender 100 dos 500 monitores previstos para este ano.