As entidades filantrópicas aguardam um posicionamento do prefeito de Salvador, João Henrique, até a próxima segunda-feira, 3, sobre os repasses de cinco meses atrasados.
Este foi o ultimato, caso a dívida de R$ 10 milhões da prefeitura não for quitada, as entidades devolveram a gestão dos pronto-atendimentos dos Barris, Boca do Rio, Pernambués, São Marcos e Amaralina, além da gestão dos programas Saúde da Família e de residência terapêutica.
Segundo o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópica (CMB), Antonio Brito, o atendimento está sendo mantido e os funcionários, pagos com recursos próprios das fundações. No entanto, as condições já ultrapassaram os limites e o setor filantrópico não está sendo ressarcido pelos serviços prestados.
Em setembro de 2007, as instituições filantrópicas da Bahia também passaram por apertos, com uma dívida de R$12 milhões. Foi estabelecido um acordo e as entidades fizeram financiamentos bancários que deveriam ser ressarcidos pelo município. Porém, as dívidas estão atrasadas por cinco meses.