O relator-geral do orçamento de 2011, senador Gim Argello (PTB-DF), admitiu nesta última quarta-feira (23) que poderá aumentar em R$ 2 bilhões os recursos previstos para a saúde. A proposta orçamentária enviada pelo Executivo já prevê R$ 68,6 bilhões para a área. Argello não garantiu, porém, atender o pedido do presidente do Conselho Nacional da Saúde (CNS), Francisco Batista Júnior, que defende o acréscimo de R$ 6 bilhões.
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De acordo com Argello, apesar dos investimentos na saúde estarem crescendo desde 2007, eles ainda são suficientes. No entanto, segundo ele, há outras áreas importantes, como educação, transporte e segurança pública para destinar verbas. A justificativa do parlamentar aconteceu após reunião com representantes do CNS, da Frente Parlamentar da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass, que integra os secretários estaduais) e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
Parte dos R$ 2 bilhões que deverão ser acrescentados ao orçamento da saúde sairá da segunda reestimativa de receita feita pelo Congresso para o próximo ano. Os valores serão divulgados a partir da próxima semana.
Prioridades

Para o presidente do CNS a atenção básica é a área que necessita de mais recursos orçamentários. A atenção básica envolve os primeiros cuidados com a saúde e os diagnósticos precoces, por exemplo.
Segundo ele, também há demanda reprimida em áreas específicas como transplantes, hemodiálises, cirurgias cardíacas e ortopédicas.
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