O Hospital Municipal de Praia Grande será substituído por nova unidade a ser administrada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O novo hospital, denominado Irmã Dulce, ocupará o prédio de seis pavimentos onde hoje, no térreo, funciona a Maternidade do Município. A instituição terá 120 leitos. Sem a ajuda dos governos do Estado e Federal, começará a funcionar com 158 vagas hospitalares. O prefeito espera credenciar junto ao SUS os 80 novos leitos, dos quais 37 são de Terapia Intensiva (20 UTI Adulta, 10 Infantil e 7 Neo-Natal). Com esse credenciamento, a Prefeitura pode ter acrescido R$ 1,6 milhão no seu teto SUS, que hoje é de R$ 1,2 milhão.
O contrato entre a Prefeitura e a Unifesp deve ser assinado em 30 dias. Até 30 de novembro, o prédio estará todo adaptado e equipado para o início de funcionamento do novo hospital.
Foram investidos R$ 9,5 milhões em equipamentos, sendo R$ 4,5 milhões da Prefeitura. O restante será bancado pelo Governo do Estado (R$ 3,5 milhões) e pela União (R$ 1,5 milhão). O funcionamento do hospital terá custo mensal de mais de R$ 2 milhões.
A gestão do hospital será feita por meio de um instrumento jurídico denominado contratualização. Trata-se de um novo modelo, um pacote que exige eficiência e não apenas produtividade, diferente do atual, que é de repasses por faturamento.
A Unifesp administra quatro hospitais: o Geral de Pirajussara, em Taboão da Serra; o Municipal de Cotia; o Municipal de Vila Maria, em São Paulo e o Hospital Geral de Diadema.