Nesta quinta-feira, 13, depois do corte da CPMF pelo Senado Federal, as previsões do caos na saúde estavam declaradas por políticos, economistas e pelo próprio setor. No entanto, de acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, os recursos regulares da pasta estão assegurados pela própria Constituição e, conseqüentemente, não haverá um colapso na saúde ou suspensão de atividade.
Os recursos que estão comprometidos são os R$ 24 bilhões em quatro anos, que foram anunciados durante a negociação da votação do projeto de lei. Estes foram apresentados como solução para a saúde brasileira e para o Sistema Único de Saúde.
De acordo com Temporão, o Pac da Saúde e o governo estão comprometidos com as ações propostas neste fim de ano, como qualificação do atendimento de urgência e emergência, universalização de várias políticas como Samu, Saúde da Família, Brasil Sorridente, expansão da Farmácia Popular, conclusão de obras de hospitais e construção de novas unidades de atendimento.
Porém, o saldo da decisão do Senado está sendo calculado pelos ministérios do governo federal e, na próxima semana, o impacto econômico será estruturado para a nova realidade financeira da saúde.
Indignação
O ministro da Saúde mostrou-se indignado com a posição dos parlamentares e afirmou ontem que a saúde do Brasil está de luto e que os políticos esqueceram os interesses do país e priorizaram a disputa político-partidária.
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Segundo Temporão, ministro da Saúde, os recursos regulares da pasta são garantidos por lei, mas o saldo da decisão do Senado será calculado
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