BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, instituição com mais de 157 anos de história, há mais de dez anos apresentava resultados negativos, encerrando o ano de 2013 com um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de R$ 68 milhões.

Além disso, havia bastante desconhecimento sobre a instituição e seu atendimento, pois a população acreditava ser um hospital de exclusivo atendimento público. Com esses dois desafios, de gerar resultado para garantia da sustentabilidade da instituição e do reposicionamento da marca como um todo, iniciou-se o projeto de Turnaround da BP.

“Este foi um projeto bastante desafiador, não apenas por estarmos falando de uma instituição tão significativa como a BP, mas porque se trata de uma cultura corporativa muito estabelecida. Um dos nossos desafios foi fazer com que os colaboradores começassem efetivamente a trabalhar todos voltados para o mesmo norte, focados no cliente, que é a razão pela qual estamos aqui”, disse Denise Santos, CEO da BP –  A Beneficência Portuguesa de São Paulo .

Para dar início à transformação, foi elaborado um planejamento estratégico de curto prazo com base em seis pilares: Eficiência Operacional, Modelo de Negócios, Desenvolvimento Organizacional, Governança e Gestão de Patrimônio, e, permeando estes cinco pilares, Gestão de Mudanças.

Foi criado então um Escritório de Projetos (PMO) e, logo em seguida, instalados 44 projetos, envolvendo mais de 400 pessoas em posição de liderança. Os mais de 7000 colaboradores foram apresentados ao planejamento após este processo. Ainda foi criado um Plano Diretor de Infraestrutura com a criação de unidades de negócio com gestão matricial.

“Demoramos mais de dois anos para ter indicadores de performance definidos, investimos muito tempo em discussões para que, ao final, pudéssemos encontrar um modelo que funcionasse e para isso tivemos de rever e priorizar projetos para atingir nossos objetivos de curto e médio prazos.”, afirma Denise.

Como resultados do Turnaround, Já em 2017, a previsão do EBITDA é de, aproximadamente, R$ 100 milhões, quase três vezes mais que em 2015 graças a um esforço de eficiência operacional e de atração de novas fontes pagadoras. Em relação aos resultados de qualidade, em 2016, a instituição foi reconhecida pelo Ministério da Saúde como um dos seis hospitais de excelência brasileiros.

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